Edulcorantes: serão substitutos seguros?

Num mundo onde cada vez mais nos preocupamos com as nossas escolhas alimentares e a nossa saúde, a procura por alternativas ao açúcar levou à utilização generalizada de edulcorantes. A verdade é que todos conhecemos os malefícios do consumo excessivo de açúcar e é, por isso, que tanto a indústria alimentar como muitas pessoas recorrem aos adoçantes como uma opção mais saudável.
Mas a questão mantém-se: serão os edulcorantes uma escolha segura? Descubra a doce verdade sobre o mundo dos edulcorantes: os seus benefícios, potenciais riscos e o atual consenso científico sobre a sua segurança.
O que são edulcorantes?
Certamente a palavra edulcorante não lhe é desconhecida. Mas sabe exatamente identificar numa lista de ingredientes quais são? Os edulcorantes nada mais são do que substitutos do açúcar. Por lei, os edulcorantes estão sempre identificados nos rótulos alimentares. E pode encontra-los através do código entre E950-E967. A grande vantagem é darem um sabor doce aos alimentos sem fornecer a quantidade significativa de calorias que o açúcar fornece.
De um modo geral, existem dois tipos de edulcorantes:
Edulcorantes de origem natural: proporcionam um sabor doce, mas com menos calorias que o açúcar. São conhecidos como edulcorantes naturais por serem extraídos de plantas ou alimentos e modificados quimicamente para intensificar o seu sabor. Por exemplo, o mel, a frutose, o xarope de milho, a stevia, agave….
Edulcorantes de origem sintética: fornecem poucas ou nenhumas calorias. Exemplos comuns são o aspatarme, a sucralose, o ciclamato, acessulfame K…
Sabia que os edulcorantes artificias adoçam entre 200 a 600 vezes mais do que o açúcar? Daí a quantidade usada ser mínima e o seu valor calórico ser muito baixo ou até nulo! São, por isso, alternativas ideais para quem quer controlar o peso ou regular os níveis de açúcar no sangue, incluindo as pessoas com diabetes.
Desmitificando a ciência por detrás dos edulcorantes
A segurança dos edulcorantes tem suscitado muito debate e controvérsia ao longo dos anos. A verdade é que apesar das preocupações, todos os adoçantes utilizados foram sujeitos a vários testes, antes da sua comercialização e estão autorizados de acordo com as normas de legislação europeia. Além disso, foram inclusive redigidas doses recomendadas, que não sendo ultrapassadas, tornam o uso de edulcorantes perfeitamente seguro. E são, de facto, um boa ajuda para manter a diabetes controlada e ajudar na manutenção de peso.
Claro que nada disto exclui patologias e cada pessoa deve estar alerta para o seu historial clínico e eventuais alergias ou contraindicações.
Em suma, o atual consenso científico apoia a segurança dos adoçantes artificiais quando consumidos dentro dos níveis estabelecidos de ingestão diária. Isto porque tal como qualquer alimento ou ingrediente, o consumo excessivo nunca é recomendável.
Nunca se esqueça que a ciência está em constante evolução e é importante manter-se informado. Em caso de dúvida, conte com a equipa de nutricionistas Lev para obter orientações personalizadas com base no seu perfil de saúde individual. Marque já a sua consulta gratuita!